sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Réstia de luz

Não ainda tenho certeza de o que estou aqui a fazer. De certo delirando, ou algo do gênero. Algo tranquiliza-me nisso tudo. Inexplicável, mas algo tranquiliza-me. Talvez quem sabe achar que você está a ler isto e achando bobo, ou está a ler isto e sentindo pena, não mais sei. Achar que você está a ler basta. O "você" ao qual me refiro diz respeito a alguém que se pode incluir no escasso grupo de gente que possui minha profunda estima, afeição carinho(amor?), enfim. Dê o substantivo que achares melhor.  Alguém que se pode incluir em referido grupo, mesmo que não o saiba. Outrora, citados substantivos foram mais intensos. Sempre em minha confusa cabeça, claro. Queria eu saber ao exato o que pensas de mim. Muito me angustia tal questão. Me gostas? Me odeias? Ou algo que está no meio? És à minha presença indiferente? Não sei!, ora pastéis. Por isso tavez ache eu que estou a delirar. Certamente o estou a fazer agora. De qualquer maneira, muito eu queria que lestes isso. Que falasse a mim o que pensas, sem medo de rejeições, ou abjeções ou receios (quem possui tais medos sou eu!). Sinto nostalgias. Do teu conversar e linguajar encantadores, teus olhos cor-de-água-marinha, dos teus traços faciais, que são perfeitos, do teu sorriso que me faz rir também, das tuas mãos canhotas a escrever intermináveis letras de música, de tudo enfim. Sindo falta tua. Muita falta. Achei que pôr-me a escrever faria-me sentir mehor. Talvez o tenha feito. Não sei ainda. Pôr-me-ei a dormir em instantes. Para variar, sonharei contigo. Uma réstia de luz vem da cozinha. Já é bem tarde. sem mais o que fazer. Escrevo saudades, faço de conta que você está a ler. Boa noite.

2 comentários:

Bárbara de Medeiros disse...

Que lindo! *-*

Ingrid disse...

Muito obrigada, Barbie!! Seus textos são excelentes, sindo-me lisongeada por receber um elogio de alguém no seu nível. Mil beijos,
Ingrid