No dia seguinte, acorda, já sem angústias no peito. Seu rosto inchado pelas lágrimas, rapidamente volta ao normal, suas faces são novamente rosadas. Come bem novamente. Não é mais frio, lindo amanhecer vê-se pela janela. Sorri. Quer cantar. Rodopiando ela sai, fazendo festinhas e cafunés ao gato, recém-acordado. O vento levanta a saia da camisola, de tanto que ela roda. Parece uma flor. Roda ela de feliz. Passa assim a manhã.
Chegada a tarde, volta ao estado de antes. Abraçada ao gato, cai em prantos, é frio novamente. Por quê? Por quê?
É noite. Faz a si um prato de penne ao pesto. Não ri nem chora. Pensa somente. Dorme depois em meio a desenhos, cobertas e letras de músicas, coberta de devaneios.
Manhã seguinte. Ainda pensativa, anda em círculos. Volta-lhe a angústia. Não lhe restam dúvidas. De certeza, está apaixonada.

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