Não ainda tenho certeza de o que estou aqui a fazer. De certo delirando, ou algo do gênero. Algo tranquiliza-me nisso tudo. Inexplicável, mas algo tranquiliza-me. Talvez quem sabe achar que você está a ler isto e achando bobo, ou está a ler isto e sentindo pena, não mais sei. Achar que você está a ler basta. O "você" ao qual me refiro diz respeito a alguém que se pode incluir no escasso grupo de gente que possui minha profunda estima, afeição carinho(amor?), enfim. Dê o substantivo que achares melhor. Alguém que se pode incluir em referido grupo, mesmo que não o saiba. Outrora, citados substantivos foram mais intensos. Sempre em minha confusa cabeça, claro. Queria eu saber ao exato o que pensas de mim. Muito me angustia tal questão. Me gostas? Me odeias? Ou algo que está no meio? És à minha presença indiferente? Não sei!, ora pastéis. Por isso tavez ache eu que estou a delirar. Certamente o estou a fazer agora. De qualquer maneira, muito eu queria que lestes isso. Que falasse a mim o que pensas, sem medo de rejeições, ou abjeções ou receios (quem possui tais medos sou eu!). Sinto nostalgias. Do teu conversar e linguajar encantadores, teus olhos cor-de-água-marinha, dos teus traços faciais, que são perfeitos, do teu sorriso que me faz rir também, das tuas mãos canhotas a escrever intermináveis letras de música, de tudo enfim. Sindo falta tua. Muita falta. Achei que pôr-me a escrever faria-me sentir mehor. Talvez o tenha feito. Não sei ainda. Pôr-me-ei a dormir em instantes. Para variar, sonharei contigo. Uma réstia de luz vem da cozinha. Já é bem tarde. sem mais o que fazer. Escrevo saudades, faço de conta que você está a ler. Boa noite.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Viagem de escola
Iam para Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Um grupo de estudantes. Alguns professores (suicidas) voluntários e o pessoal da companhia de viagens. Seis horas dentro de um ônibus quase menor do que uma MiniVan. A turma de sexta série cantava, gritava, pulava, saía de seus assentos. Os professores, ignorados, tentavam inutilmente manter alguma paz. A viagem prosseguiu assim. Quando chegaram, cada um pulou logo em suas malas e as bagagens e as chaves dos quartos. Lá chegando, Duas amigas pularam quase uma emcima da outra. Uma pestilência, uma nuvem, dezenas de moscas voavam perto das camas. Tinham, as duas, medo se quer de se aproximar. Uma delas teve uma ideia. Desodorante em spray. Borrifaram algumas vezes nos insetos, que, estonteados, alguns morreram, outros deixaram o local, batendo sempre nas partdes, nas janelas, nas lâmpadas, ou o que quer que fosse. O telefone do quarto tocou. Eram suas amigas, do quarto ao lado. Queriam saber como livravam-se das moscas. Assim, o desodorante em spray passou de mão em mão até quase chegar ao fim. Voltou à bolsa da dona, finalmente. Depois de visitar inúmeros museus de história natural, cada qual com acervos mais interessantes, regressaram ao hotel. Pois bem, os professores decretaram que era 'hora de dormir' (seis e meia da tarde). Houve revolta. Os alunos quase se amotinaram. Não havia argumentos suficientes. Foram todos dormir às seis e meia da tarde. Sete horas da noite. Todos em suas respectivas camas. Ninguém dormindo. Oito e meia. Ainda em suas camas. Ninguém dormindo. Nove. Ninguém dormindo. Dez e quarenta e cinco. Três alunos dormindo, restam cento e noventa e sete. Duas alunas, de quartos vizinhos, tiveram a brilhante ideia de se comunicar atravéz so código Morse. Uma delas descobriu existir uma passagem de um quarto a outro pela varanda. Poderiam passar de um para outro sem chamar a atenção dos professores, que passariam a noite em claro vigiando os corredores do hotel. Naturalmente, em vão.
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